Apresentação

No dia 28/05/2014  foi a apresentação dos projetos na Universidade São Francisco conforme consta aqui no blog da professora Débora Meyhofer Ferreira, para toda a comunidade acadêmica no campus Campinas-Swift.

 

Segue link no Youtube do nosso projeto:

Seguem fotos da nossa apresentação:Apresentacao2

A equipe: Fernando Luiz Adriana

Apresentacao6 Apresentacao5 Apresentacao4 Apresentacao3

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Tentativa Final

Agora é uma questão de honra!

Todos os sites que consultamos nos falam que o radio de galena é muito simples e que funciona de primeira…

E nós, então, nos perguntamos, porque o nosso não funciona?

Bom, como dissemos no post anterior tínhamos dois componentes que não eram exatamente como deveriam ser… Substituímos, então, o capacitor variável por estes outro:

Capacitor Variável

Capacitor Variável

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E, como não possuímos o fone de alta impedância, e o auto falante de telefone não supriu nossa necessidade, substituímos ele por um pequeno amplificador (destes de  caixinha de computador):

Amplificador

 

 

 

 

 

 

 

 

E mesmo assim, nosso radio de galena “não falava”… rsrs

Começou a bater um desespero…

Nesta etapa voltamos a pesquisar e concluímos que deveríamos, inserir um resistor para aumentar a impedância e um capacitor e uma bobina, para filtrar as frequências desnecessárias:

Resistor 100k ohm

Resistor 100k ohm

Capacitor 2n2

Capacitor 2n2

Bobina

Bobina

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Montagem

Montagem

Capacitor e Resistor

Capacitor e Resistor

Capacitor Variável Montado

Capacitor Variável Montado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com esta arquitetura montada, vamos testar:

Montagem Final

Montagem Final

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Tentativa 2: A Missão

Como dissemos no post anterior, em posse da especificação do fio adequado, fomos montar nosso radio.

Como o fio é espesso e precisa estar esticado, nosso super cabo de vassoura (com o qual fizemos a antena de quadro) não resistiu e se rompeu…. (não colocaremos fotos aqui, pois foi muito decepcionante…)

Como como não há problema sem solução, conseguimos outro cabo de vassoura, novinho em folha, mais resistente, que ficou muito bem acabado:

Fio_22AWGAntena_Quadro2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O segundo passo foi montar a base, para colocar os componentes:

Base

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pronta a base, separamos os componentes:

Autofalante

Autofalante

Diodo Germânio (1N60)

Diodo Germânio (1N60)

Capacitor Variavel

Capacitor Variavel

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esta foi nossa segunda tentativa de construção do radio galena…

Ainda não conseguimos sintonizar nenhuma rádio.

Temos duas hipóteses para tal:

1º – Capacitor variável não é apropriado;

2º – O auto falante não é apropriado;

 

Nosso próximo passo será a alteração destes dois componentes.

Mas ao menos a estrutura está montada e ficou bem bonita…

Até logo mais…

😉

 

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Enfim, Nosso projeto…

A primeira grande tentativa de fazer nosso super Radio de Galena funcionar, não foi muito satisfatória…

Arrumamos um cabo de vassoura, e uma madeira pra fazer a base. Improvisamos algumas ferramentas e fomos ao laboratório da faculdade realizar a montagem.

Com toda a habilidade de três futuros engenheiros elétricos, vestimos a carapuça de marceneiros e cortamos as madeiras:

20140509_195808

 

 

 

 

Nossa primeira grande dificuldade em fazer o radio de galena, foi a antena para auxiliar na sintonização que, em todos os projetos consultados, deveria ser de mais de 20m (Isso mesmo MAIS DE 20M). Imaginem portanto nós, na Universidade São Francisco com uma antena de 20m de comprimento… Sem condições….

Com este problema em mãos, pesquisamos e conseguimos encontrar um solução, que seria utilizar a antena de quadro, para substituir a antena externa:

Antena_QuadroAntena_Quadro1

 

Nossa primeira tentativa foi com um fio de uma bitola muito fina (não temos especificação) era o que tínhamos em casa e usamos.

Funcionou? Claro que não… srsr

Voltamos à prancheta e descobrimos que o fio deveria ter a especificação 22 AWG.

Em posse desta informação, fomos atrás do fio. E no próximo post contaremos as próximas cenas da nossa história com  Radio de Galena.

Mais fotos do primeiro teste….

Radio_GalenaRadio_Galena...Galena...

Antena_Quadro...

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Historia Galena Parte 3

O galena surgiu em 1906, quando um coronel do exército norte-americano, H. H. C. Dunwoody, patenteou o detector de cristal. Consistia num fragmento de galena (sulfeto de chumbo natural), que se ligava a uma antena por meio de um arame fino (bigode de gato). Todo o som transmitido pelo transmissor e captado pela antena, passava pelo cristal e era ouvido através de um par de auriculares.

Os pioneiros radio escutas do mundo todo, inclusive os brasileiros nas décadas de 20 e 30, conheceram as audições radiofônicas através dos galenas, receptores elementares, na maioria de fabricação caseira. Bem mais tarde, surgiram os alto-falantes que, por sua vez, eram cornetas de som, no mesmo estilo das antigas vitrolas e, posteriormente, embutidos nos receptores.

Até o ano de 1924 a posse de um radinho de galena era contravenção. A prática de recepções radiofônicas no Brasil teve início com o emprego de um pequeno aparelho denominado “GALENA”, constituído de um fragmento desse minério, uma bobina e mais um fio de cobre denominado “bigode de gato”. Sua utilização, entretanto, era proibida pela Lei nº. 3.296, de 10 de julho de 1918, primeiro diploma legal que disciplinou os Serviços de Radiotelegrafia e Radiotelefonia, considerados privativos do Governo Federal.

A vigilância exercida pela Repartição Geral dos Telégrafos, órgão encarregado de fiscalizar o cumprimento da Lei nº. 3.296, levava seus prepostos a apreenderem os “miseráveis galenas”, na expressão de Roquette Pinto. Todavia, seu uso passou em pouco tempo a se expandir clandestinamente no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, sendo instalado até mesmo em automóveis, surgindo o que se chamou de “verdadeira radio mania”.

revista

J. V. Pareto Neto, estudioso das nossas telecomunicações, em artigo publicado na vitoriosa Revista Antenna, fundada por Elba Dias e dirigida por muitos anos por Gilberto Affonso Pena, lembrou que os receptores de galena eram de difícil obtenção e não havia fones. As revistas francesas que aqui chegavam na época ensinavam como construí-los e, por isso mesmo, eram disputadas pelos interessados.

 

O uso do rádio galena deixou de ser contravenção a partir de 5 de novembro de 1924, com a assinatura do Decreto nº. 16.657, permitindo a qualquer pessoa, mesmo estrangeira, instalar estações meramente receptoras, comprometendo-se o interessado a guardar sigilo absoluto “de toda correspondência rádio-telefônica porventura interceptada pelo seu posto de recepção a ser instalado em sua residência”.

Fonte: http://pu2tbr.blogspot.com.br/

 

Conhecimento nunca é demais!

Obrigada professor João Hermes Clerici por nos incentivar a ir atras da historia do Rádio de Galena!

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Historia Galena Parte 2 – RADIGUET

radiget3Rádio de rara beleza, montado em vários módulos, dentro de uma caixa de cedro envernizado com todos os componentes feitos em metal.

Empregando tecnologia somente popularizada em 1915, todos os módulos possuem a inscrição “RADIGUET A PARIS”, número de série “328”.

Em 1890, é estabelecido em convenção mundial, que todo fabricante coloque o conhecido “MADE IN……” em seus produtos, em vez do nome da cidade em que era fabricado.

O sinal proveniente da antena passa, em série, por várias bobinas (lado esquerdo da foto) comutadas por uma chave de 10 posições para ajuste do comprimento de onda, possuindo ainda um ajuste fino efetuado por um cursor deslizante, podendo sintonizar desde alguns kiloHertz até o final da faixa de ondas médias.

Possui mais duas bobinas do tipo “acoplamento indutivo” onde se ajusta a sintonia.

A sintonia é feita, variando-se os tapes da bobina maior através de um 2o cursor deslizante.

O acoplamento para a etapa detentora é feito por uma outra bobina que corre internamente à primeira, proporcionando uma variação no acoplamento (vary-coupling).

Esta segunda bobina possui uma chave com 11 posições que em conjunto com os outros cursores, possibilitam um grande range de sintonia.

radiget2

A etapa detentora é composta pela pedra de galena e o Bigode de Gato “Cat Whisker”, tendo em sua saída os bornes para um fone de ouvido, onde por intermédio de outro cursor deslizante, podemos adicionar capacitores em paralelo com o fone.

Este rádio de galena está em perfeitas condições de uso, tendo sido feita somente uma limpeza depois de quase 100 anos guardado, sendo premiado e considerado como o rádio de galena mais antigo o qual se tem notícia no Brasil.

Fonte: http://www.bn.com.br/

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Historia galena – Parte1

Radio de Galena – Trata-se, como já falamos de um rádio sem pilhas, sem baterias, que não usa a rede elétrica.

Para ficar mais claro, vamos especificar um pouquinho mais o componente.

“Galena” é o nome que se dá ao cristal desta imagem

 

 

 

 

Estes cristais permitem a passagem de corrente elétrica num sentido mas a impedem no sentido oposto. Esses cristais são conhecidos como semicondutores. A Galena foi um dos primeiros semicondutores utilizados que é 0 minério de chumbo mais abundante na natureza.

“Galena” é a denominação vulgar do sulfeto de chumbo (PbS) que contem 86,6% de chumbo (Pb) e 13,4% de enxofre (S). O cristal de galena foi utilizado durante muito tempo devido a sua grande eficiência na detecção das ondas de rádio, sendo inclusive empregado na construção de receptores improvisados durante a segunda guerra mundial, em toda a Europa.

Mais recentemente, substituiu-se a galena por semicondutores de germânio ou silício. Entretanto, por força do habito, qualquer receptor pequeno e simples, como 0 que propomos neste projeto, continua sendo chamado “radio-galena”, mesmo que 0 semicondutor utilizado seja outro.

diodo-germanio-1n60

diodo-germanio-1n60

 

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Apoio Técnico

Buscamos várias referências na internet, já que em livros, é difícil encontrar algo sobre a galena. Tentamos vários projetos, até chegar ao nosso projeto final. A descrição abaixo, retirada do site do Newton Braga, resume o que queremos falar sobre este fascinante “projetinho”:

“Eis um rádio que tem tudo para despertar a curiosidade das pessoas, não usa transistores nem circuitos integrados, não é ligado na tomada e não precisa de pilhas. Ele funciona com a própria energia que vem pelas ondas captadas. Além disso, ele utiliza poucos componentes, não precisa de ajustes e é fácil de montar.

A ideia deste projeto é voltar aos primeiros anos do rádio e analisar como os primeiros receptores que existiram funcionavam. Naquela época, início do século XX, não existiam válvulas, transistores e muito menos circuitos integrados.

Os primeiros rádios eram denominados “de galena” ou “de cristal”, pois tinham como elemento principal, um cristal de galena (um derivado de chumbo) que apresentava a “estranha” propriedade de detectar os sinais de rádio. Através dele era possível “extrair” das ondas de rádio, a informação sonora correspondente, ou seja, voz de um locutor, música, etc.”

Fonte:Newton Braga (Site)
A primeira tentativa...

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Radio de Galena

Depois de muitas pesquisas, consideramos a utilização de um projeto de Rádio Galena.

Materiais a Serem Utilizados:

–Base de Madeira;
– Cano de PVC;
– Fio de cobre;
– Fone magnético de alta impedância ou fone de cristal
– Capacitores de cerâmica;
– Capacitores variável;
– A Galena ou sulfeto de chumbo;
– Estanho para solda dos fios;
– Chumbo para o contato com a Galena (para a construção do diodo);
– Lâminas de barbear;
– Fios esmaltados;
– Estanho para solda;
– Ferro de solda;
– Parafusos;
– fita dupla face;
– multímetro);

Imagem de Internet

Imagem de Internet

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Pesquisa: Modulação em frequência

Considera-se modulação uma variação de uma onda portadora senoidal, de maneira linearmente proporcional ao valor instantâneo do sinal da informação. Por sua vez, a portadora é a onda senoidal que, pela modulação de um dos seus parâmetros, permite a transposição espectral da informação (ou sinal modulante). Devido a portadora senoidal ter três parâmetros: Amplitude, Frequência e Fase, existem três formas básicas de modulação: Modulação em Amplitude (AM), modulação em frequência (FM) e modulação em fase ( PM Phase Modulation).

A onda FM, é uma função não linear de uma onda moduladora de tom único. Portanto, a modulação em frequência é um processo não linear de modulação. Consequentemente, ao contrário da modulação de amplitude (AM), o espectro de uma onda FM não está relacionado de uma forma simples com o espectro da onda moduladora. O modo tradicional de estudar as propriedades espectrais das ondas FM começa pelo estudo da modulação de uma onda de tom único (uma frequência pura) e continuar a partir daí para o estudo da modulação de sinais com mais do que uma frequência.

A modulação em frequência (FM) transmite informações através de uma portadora com a variação da sua frequência instantânea.

Em AM – Amplitude Modulada – a força da portadora de um transmissor é variada conforme a modulação do sinal varia. Quando se fala no microfone de um transmissor AM, o microfone converte a voz em tensão. Esta tensão é amplificada e então usada para variar a potência da saída do transmissor. A amplitude modulada adiciona potência à portadora, com a quantidade adicionada sendo dependente da intensidade da tensão de modulação.

A amplitude modulada resulta em três frequências separadas sendo transmitidas: a frequência da portadora original, uma banda lateral inferior (LSB – lower side band) abaixo da frequência da portadora, e uma banda lateral superior (USB – upper side band) acima da frequência da portadora. As bandas laterais são “imagens espelhadas” de cada uma e contém a mesma mensagem. Quando o sinal AM é recebido, estas frequências são combinadas para produzir os sons que ouvimos.

 

Bibliografia

Modulação AM e FM – Sidney Pereira da Silva

Introdução às Telecomunicações © Paulo da Fonseca Pinto

 

Com base nestas informações e outras pesquisas pessoais, encontramos uma aplicação chamada de “Radio de Galena” (Que não é uma Banda Musical rsrs), sendo portanto, segundo a Wikipédia: “um dos receptores mais simples de modulação AM que se pode construir.”

Simples, porém encantador!

Esta aplicação chamou a nossa atenção, e é com ela que vamos trabalhar em nosso projeto interdisciplinar 2014!

 

Um abraço… Até Logo!!!

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